Um jornal de Nova York gerou polêmica ao publicar uma lista com mais de 33.000 nomes e endereços de pessoas autorizadas a portar armas, em um país em choque com o massacre na escola de Newtown há duas semanas.
"Sabíamos que esta publicação seria controversa, mas sentimos que era importante compartilhar a maior quantidade de informação possível sobre os donos de armas em nossa área, sobretudo depois do massacre de Newtown", disse CynDee Royle, editora e vice-presidente do Journal News, que pertence à Gannett Publication.
Mas o jornal argumentou que obteve os dados de forma legal, com base na lei de liberdade de informação, e que seus leitores tinham o direito de saber se os vizinhos possuem armas ou não.O texto, com o título "Meu vizinho o portador de armas", foi publicado no início da semana e provocou polêmica nas redes sociais, onde a violação da privacidade das pessoas envolvidas foi criticada.
Em um mapa interativo, a publicação revela mais de 33.000 pessoas autorizadas a portar armas em dois condados, mas explica que mais de 13.000 permissões concedidas não registraram atividade nos últimos cinco anos e podem pertencer a pessoas que se mudaram ou faleceram.
O jornal informou ainda que aguardava os dados de 11.000 pessoas de um terceiro condado.
O massacre na escola de Newtown (Connecticut) em 14 de dezembro matou 26 pessoas, sendo 20 crianças, e reativou o debate sobre o porte de armas.
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