sábado, 2 de março de 2013

Edição Especial.

           
           Amanhã, domingo (03/03), edição especial com os capítulos do dia 28/02 e o do dia 01/03. E não perca a última semana de "Aborrecentes".




E nesta terça estreia a nossa web-minissérie, de Willian Shakespeare. A história que fala de vingança, antiga mais ao mesmo tempo atual.

                     

Últimos Capítulos.


Segunda-Feira, 25 de fevereiro

         No restaurante, Bia e Estela tem muita coisa para conversar:

Bia: bem, eu e sua filha nós desentendemos, mais quero que saiba que lhe respeito e tenho pena de você.

Estela: pena de mim,porque?

Bia: você não merece essa filha que a maltrata tanto, não só a você, mais a mim também.

Estela: não tenho tempo, vá direto ao tempo.

Bia: eu descobri que sua filha desvia dinheiro da empresa, aquelas comprinhas que eu e ela fez foi com o dinheiro da empresa.

Estela: como ela foi capaz. (Estela sai transtornada.)

Bia: meu Deus, espero que eu tenha feito certo.

        Em casa, Estela chega agitada, e Ana estranha e pergunta:

Ana: o que você tem?

Estela: onde está a Patricia?

Ana: ela saiu.

Estela: ela vai me pagar.

Ana: Estela dá para você manter a calma e me explicar o que está acontecendo?

Estela: a senhora saberá, preciso ir a empresa, preciso de provas. (Estela vai para a empresa, Ana chocada com reação de Estela.)

          Na empresa, Estela pede que Bruno traga a folha de pagamento da empresa, Bruno estranho, Estela percebe. Bruno entrega os documentos. Estela comprova, Patricia desviou dinheiro da empresa e pergunta a Bruno se ele sabia:

Bruno: na verdade, descobri hoje, e foi pela Carol que estranhou um rombo na folha de pagamento de Patricia.

Estela: não acredito que ela foi capaz, eu tenho vergonha de tê-la como filha.

Bruno: não fala assim, talvez ela seja assim por costume.

Estela: está me culpando?

Bruno: em certo momento sim, lembra quando Carlos sempre alertou você sobre a Patricia e você nunca quis enxergar.

Estela: hoje eu tiro essa história a limpo.

          Em casa, Estela conta o que descobriu para Ana que fica chocada, nesse momento Patricia chega.

Estela: mãe nós dê licença.

Ana: claro.

Patricia: o que aconteceu, que cara é essa? (Estela joga os documentos.)

Patricia: ainda não estou entendendo? (Estela dá um tapa em Patricia.)

Patricia: porque fez isso.

Estela: como pode desvia dinheiro da empresa.

Patricia: eu posso explicar.

Estela: demorei para enxergar, agora temos que acertar as contas. (Estela puxa o cinturão, Patricia chocada.)

Patricia: o que pretende fazer com isso?

Estela: algo que deveria fazer a muito tempo. (Patricia corre para seu quarto, mais não adianta, Estela bate em Patricia)

Patricia: socorro!!

Estela: grita mais. (Ana vê e segura Estela.)

Ana: se acalma filha.

Estela: está de castigo pelo resto do ano. (Estela chora nos braços da mãe.)


Terça-Feira, 26 de fevereiro


     Estela desabafa com Ana:

Estela: até que ponto deixei chega essa garota, você e o Carlos sempre tiveram a razão.

Ana: não se culpe filha, ainda há tempo de redimi-la, ela vai cair em si e vai percebe que o que você está
fazendo é para seu bem.

Estela: tenho medo que seja tarde demais.

      Patricia pensa em tudo que fez. Bruno não para de pensar em Patricia. Júlia organiza a festa de 18 anos e planeja sair de casa. Rafaela está cada vez mais tumultuada com o trabalho e acaba de certa forma deixando Léo de lado. Dias Passam, Ingrid não gosta da aproximação de Cristina e Jorge. Tavares e Sandra serão responsável pela organização da feira cultural:

Tavares: vamos vê quem se sai melhor.

Sandra: isso é uma aposta?

Tavares: considere como quiser.

Sandra: tá ok, apostado. (Os dois apertam as mãos e rolam um clima e depois começa a discuti.)

       Jorge e Cristina  conversam:

Jorge: não sei mais o que faço com minha filha, que nunca aceitou o fim do casamento com a mãe dela.

Cristina: talvez isso ainda mexa com ela, não adianta muito discuti, relacionamentos mal resolvidos sempre deixam sequelas em que o tempo pode apagar ou não.

Jorge: sabe, ela agora resolveu cisma com você, acha que estamos nós aproximamos demais.

Cristina: que loucura.(fica sem jeito.)

Jorge: mais faz dois anos que me separei com a mãe dela, e nunca mais tive um relacionamento, acho que estou em busca da mulher perfeita...

Cristina: ou ainda está preso ao passado. Bom tenho que ir.

Jorge: espera, como é que eu faço isso.

Cristina: te ajudarei a encontrar o sentido da vida outra vez, agora me deixa ir preciso ir ao banco, até amanhã.

        Júlia organiza sua festa e conta para Rafaela o que pretende:

Júlia: depois desse aniversário, vou seguir meu coração, sem que minha mãe me impeça.

Rafaela: como assim, o que pretende?

Júlia: semanas que eu e Pedro estamos namorando escondido por causa da minha mãe,por eu ser menor de idade.

Rafaela: eeeeeeeeee!

Júlia: e ela não vai me impedir meu relacionamento depois que eu ficar de maior.

Rafaela: cuidado, sabe do que sua mãe é capaz.

Júlia: vira essa boca pra lá, vai dá tudo certo.

        Ingrid descobre onde é o consultório de Cristina. Depois de semanas, Claudia, mãe de Ingrid, volta com namorado novo. Claudia apresenta Robson para Ingrid:

Claudia: filha, eu quero que conheça o Robson.

Ingrid: prazer.

Robson: bem que sua mãe falou, você é linda.

Ingrid: tá brigada, mãe precisamos conversar e é sobre o Jorge. (Claudia olha estranho para Robson.)

Claudia: filha, não quero saber do seu pai.

Ingrid: não!

Claudia: me desprendi do passado e você deveria fazer a mesma coisa, até porque já estou em outra.

Ingrid: e quem é ele? (Ingrid pensa e descobre que é Robson.)

Ingrid: ele. (aponta para Robson.)

Claudia: isso mesmo.

Ingrid: eu me recuso a aceita este homem, afasta-se da minha mãe, ela ainda ama o meu pai, fala mãe para ele.(ela grita.)

Claudia: que isso minha filha.

Robson: vou deixa-las a sós.

Claudia: você precisa entender que meu casamento com seu pai acabou e é sem volta.

Ingrid: mais mãe!

Claudia: eu nem seu pai demos esperanças de que voltariamos.

Ingrid: mais nunca vou aceitar, não me obrigue.(sai transtornada.)

Claudia: meu Deus. (Robson abraça Claudia.)


Quarta-Feira, 27 de fevereiro

     Ingrid em meio ao trânsito, Felipe perde o controle e atropela Ingrid:

Felipe: Ingrid!! (desesperado.)

      Felipe chama ajuda, Ingrid é levada ao hospital e fica bem:

Felipe: posso entrar.

Ingrid: claro.

Felipe: sinto muito, eu não tinha te visto...

Ingrid: não precisa se desculpar, a culpada foi eu que andava como uma louca. Mas brigada pela preocupação.

Felipe: bom eu vou avisar a seus pais.

Ingrid: não precisa, estou bem, já irei receber alta.

Felipe: tem certeza, então te darei uma carona e não aceito não como resposta.

Ingrid: tudo bem.

      Ingrid recebe alta, Felipe a leva para casa de Jorge. Ingrid fica mexida com Felipe e sua atenção. Jorge vê a hora que sua filha chegou e tira satisfação:

Jorge: onde estava.

Ingrid: estou bem, pai, relaxa.

Jorge: você já jantou?

Ingrid: não, eu fui atropelada.

Jorge: o que! você está bem.

Ingrid: sim, foi o Felipe e ele me socorreu e foi super atencioso.

Jorge: ah! foi, hum, e você está com um sorriso de lesa na cara, é amor.

Ingrid: me deixa.(e fecha aporta na cara do pai que rir.)

        Amanhecer, Tavares e Sandra sorteiam os temas. Em meio ao sorteio, Tavares pega o tema violência contra  a mulher e Sandra pega direitos do consumidor. Tavares e Sandra começa a competição, os alunos percebem a rixa dos dois. Ingrid fala para Celinha sobre o atropelamento:

Celinha: ainda bem que ele foi atencioso.

Ingrid: até demais.

Celinha: será que tem gente mexida ai!

Ingrid: você e meu pai resolveram pega no meu pé agora.

Celinha: ora, até seu pai percebeu isso.

Ingrid: ela apenas me ajudou.

Celinha: mais se acaso senti algo por ele, aviso.

Ingrid: aviso, que aviso?

Celinha: ele já namorou a Júlia...

Ingrid: isso eu já sei.

Celinha: mais ele ainda a ama, e todo mundo sabe disso, não se magoe.

       Estela rejeita a filha, Patricia sofre, Ana percebe a chama para conversar:

Patricia: vó, não sei se vou aguentar essa rejeição da mamãe.

Ana: tudo no seu tempo.

Patricia: até quando tenho que prova que estou arrependida.

Ana: não precisa prova nada, apenas mostrar que está disposta a mudar, e se depender de mim, irei ajuda-la. (as duas se abraçam.)

Ana: agora vá, para não se atrasa no colégio.

Patricia: brigada vó, e eu que pensei que estava contra mim.

          Estela avalia a situação financeira e descobre que não tem mais como salva-la e se desespera. Carol dá força para Estela. Estela avisa para todos os funcionários que ficam chocados. Ao largarem do colégio, Bruno e Patricia vão direto para empresa e não vê ninguém, Carol aparece:

Bruno: onde está todo mundo?

Carol: a empresa está falida e não tem como mais salva-la.

Patricia: onde está a minha mãe?

Carol: se trancou em sua sala e não quer se incomodada por ninguém.

Patricia: ela precisa de mim nesse momento. (Patricia entra na sala da mãe.)

Estela: não mandei avisar que não quero ser incomodada por ninguém.

Patricia: eu que eu pensei que estava precisando desabafar.

Estela: com você, que de uma forma ou outra tem culpa.

Patricia: não fala assim mãe.

Estela: e você quer que eu te agradeça pelo que você fez?

Patricia: mãe, estou arrependida, me perdoe.

Estela: fácil perdoa, quero vê mudar. Me deixa em paz e sai daqui.

Patricia: mãe!

Estela: eu disse, sai daqui! (grita. Patricia sai magoada e se sente culpada. Bruno vê e a abraça. Carol vê e vai embora sem que eles a vejam.)

Justiça veta peça sobre o caso Isabella Nardoni


A Justiça de São Paulo decidiu nesta sexta-feira (1) proibir o grupo Os Satyros de exibir a peça teatral "Edifício London", que tem como base o caso Isabella Nardoni, garota que morreu aos 5 anos e cujos pai e madrasta foram condenados pelo assassinato. A peça estava prevista para estrear neste sábado (2) à noite.
O caso ocorreu em 2008 na Zona Norte de São Paulo. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados em 2010 por matar a garota e a jogarem do sexto andar do prédio que dá nome à peça.
O desembargador Fortes Barbosa, da 6ª Câmara de Direito Privado, atendeu a pedido da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, que foi à Justiça alegando que a peça fere o direito de personalidade. Em sua decisão, o desembargador citou argumento da mãe de que a peça promove "verdadeira aberração", entre outros motivos, porque é lançada uma boneca decapitada por uma janela. A própria Ana Carolina se viu retratada na obra como "uma mulher despreocupada com a prole e envolvida com a vulgaridade". A multa determinada pelo desembargador em caso de descumprimento é de R$ 10 mil.
A peça é baseada no livro Edifício London, do jornalista Lucas Arantes, que também é escritor da peça. A direção é de Fabrício Castro.A companhia de teatro Os Satyros divulgou nota informando que, em respeito à decisão, a estreia foi cancelada. A companhia disse ainda que "serão adotadas todas as medidas necessárias para fazer valer o que prescreve o inciso IX, do artigo 5º, da Constituição Federal brasileira, que diz, de forma clara e precisa, que 'é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença'".
O caso
Em março de 2010, Alexandre Nardoni foi condenado na primeira instância da Justiça de São Paulo a 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão e Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, a 26 anos e 8 meses de reclusão.
Os detalhes do crime foram acompanhados por Lucas Arantes com atenção, mesmo que à distância, já que mora em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e serviram de inspiração para escrever a peça. “Eu acho que um escritor é um cronista de seu tempo. É algo (o crime) tão distante que você se pergunta como isso aconteceu. A tragédia não é planejada, ela acontece. O trágico sempre me chamou a atenção. E essa é uma tragédia universal. Como você mata a própria cria?”, questionou Arantes.
Personagens da peça "Edifício London", baseada no Caso Isabella (Foto: Marcelo Mora/G1)Personagens da peça "Edifício London", baseada
no Caso Isabella (Foto: Marcelo Mora/G1)
Até chegar à versão final, a peça foi escrita e reescrita “umas 15 vezes”, de acordo com Lucas, e se baseia em diálogos tensos, com referências ao mito da Medeia e a Macbeth, texto do dramaturgo inglês William Shakespeare. Os diálogos acontecem entre o casal envolvido na morte e outros personagens, como um mendigo, o porteiro, um jornalista e, claro, a própria vítima.
Medeia, um dos personagens mais interessantes da mitologia grega, era uma feiticeira que ajudou Jasão a obter o velocino de ouro, que pertencia ao rei da Cólquida, Aetes, de quem era filha. Movida pela paixão, Medeia trai o pai e usa seus poderes mágicos para salvar a vida do amado Jasão, líder dos argonautas. Já a peça de Shakespeare trata de um regicídio, do qual a própria mulher do rei, Lady Macbeth, é cúmplice.
Para Arantes, a tragédia ficcional tem uma função em relação ao espectador. “A tragédia ajuda o espectador a recolher objetos perdidos, ajuda a repensar tudo isso. Segundo Nelson Rodrigues (jornalista, escritor e dramaturgo), o personagem é vil para que nós não sejamos”, disse, ao explicar sua obsessão pelo caso Isabella.
Isabella Nardoni (Foto: Reprodução/TV Globo)Isabella Nardoni (Foto: Reprodução/TV Globo)
A família moderna é que está em discussão na peça “Edifício London”, na visão de Fabrício Castro, que faz sua estreia na direção. “A gente procura a partir de um exemplo que aconteceu, pegar no eixo da questão da família, desta família moderna, desta instituição familiar, que a gente já não vê como antigamente. Sabe aquela família de comercial de margarina? A gente reflete muito sobre o que é essa família de hoje. Hoje, você vê pais solteiros cuidando de filhos, você vê casais de homossexuais cuidando de crianças. Não é mais aquela família com laços sanguíneos”, disse.

"Pânico" quer Juju Salimeni e Dani Bolina novamente como panicats


O "Pânico" (Band) está querendo trazer as suas antigas panicats de volta ao programa.
Juju Salimeni e Dani Bolina são alguns dos alvos da atração.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha deste sábado (2).

Juju Salimeni

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Reprodução/Lockerz/DBolina
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Juju Salimeni divulga foto dando selinho em Dani Bolina

Petrobras ainda tenta controlar vazamento na Bacia de Campos


A Petrobras não controlou, até o momento, o vazamento da mancha de óleo que teve início no campo de Marlin a 172 quilômetros da costa de Macaé, na Bacia de Campos. De acordo com a assessoria da empresa, a "companhia constatou que o vazamento está ligado a um problema na árvore de natal molhada do poço MRL-131, que está fora de operação".
O volume de óleo detectado é estimado em 108 litros, sendo 13 litros em 28 de fevereiro e outros 95 litros ontem, dia 1º de março. De acordo com a assessoria da empresa, a situação permanece como ontem. Um novo boletim deve ser liberado durante o dia de hoje.
Os primeiros indícios do vazamento foram avistados na quinta-feira, no campo de Marlim, a 172 km da costa de Macaé (RJ). Cinco embarcações especializadas em contenção e recolhimento de óleo, três para inspeção submarina, foram deslocadas para a área do vazamento.
A Petrobras disse que mantém informados a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Ibama e a Marinha sobre a ocorrência.

Bento 16 deixa legado positivo e entra para a história ao renunciar, opinam teólogos


Se para críticos de Bento 16 ele estava isolado e enfraquecido dentro da Cúria Roma, para teólogos e especialistas. Ele se mostrou forte e hábil ao renunciar ao seu papado.

ENTENDA COMO SERÁ A ESCOLHA DO NOVO PAPA

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"É uma decisão revolucionária", defende Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). "A renúncia irá marcar seu pontificado de forma indelével e, em perspectiva histórica, será vista como um ato de coragem."
O próprio Bento 16 reconheceu que seus oitos anos à frente do Vaticano tiveram "águas agitadas". "Ele foi muito hábil para conduzir a Igreja num momento turbulento. Ele renunciou acho que por uma questão de estresse físico mesmo", opina Costa.
As acusações de pedofilia contra o clero foram alguns dos percalços com os quais precisou lidar. Entidades que representam vítimas de abuso criticaram duramente a atuação de Bento 16 dizendo que pediu desculpas apenas, mas não tomou medidas concretas.
"Não é verdade. Bento 16 agiu com bastante energia", discorda Edson Luiz Sampel, doutor em direito canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano.
"Uma das medidas foi o aumento da prescrição da pena canônica, de dez para 20 anos. Ocorre que a Igreja é um "mundo" e os problemas não se solucionam da noite para o dia. É ainda oportuno observar que a pedofilia não é um cancro exclusivo dos eclesiásticos", afirma.
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Últimas palavras de Bento 16 como papa27 fotos

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28.fev.2013 - Papa Bento 16 acena a fiéis ao chegar na sacada da residência pontifícia de Castel Gandolfo, perto de Roma. O papa disse ser "apenas um peregrino", ao discursar da varanda da residência, local que será seu lar pelos próximos dois mesesLeia mais Vincenzo Pinto/AFP
A contribuição intelectual de Bento 16 é apontada como outro aspecto positivo de seu legado. "Bento 16 é um teólogo refinado, colocou a Igreja de volta no debate cultural. Tem muito agnóstico querendo debater os textos dele", avalia Francisco Borba, coordenador do Núcleo de Fé e Cultura da PUC-SP.
Em relação à atuação de Bento 16 no Brasil e no continente americano, o padre Oscar Duque Estrada, professor de história Igreja no Seminário Maior de Brasília, diz que ele contribuiu ao traçar diretrizes para o continente.
"É difícil dizer se [Bento 16] esteve mais ou menos presente fisicamente. O primeiro que visitou o Brasil, que percorreu de norte a sul e do oriente ao Ocidente, foi João Paulo 2º, que deixou para todas as regiões e pessoas mensagens extraordinárias. [Mas] Bento 16 esteve na Conferência de Aparecida, que reuniu todos os bispos das Américas e do Caribe, ali deixou linhas de ação para o continente."
No encontro, realizado no interior de São Paulo em 2007, a Igreja debateu problemas como a perda de fiéis e a desigualdade social na América Latina. "Assim como em outras ocasiões, Bento 16 mostrou que tem abertura para dialogar", diz Valeriano Costa, da PUC-SP, citando a visita que Bento 16 fez a uma fazenda destinada a tratar dependentes químicos. "Foi um papa que não se isolou da realidade."

Veja vídeos sobre a renúncia de papa Bento 16 - 29 vídeos

Morre mais uma vítima da tragédia em Santa Maria; são 240 mortos


Morreu na manhã deste sábado (2) mais uma vítima da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS). Pedro Falcão Pinheiro, 25, estava internado desde 27 de janeiro, o dia do incêndio, no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre.
Com isso, sobe para 240 o número de mortos na tragédia da casa noturna. Pinheiro é o sexto ferido em estado grave a morrer internado na capital gaúcha. O último havia sido Rodrigo Taugen, 29, no dia 10 de fevereiro.
Nas últimas semanas, a situação de saúde de Pedro Falcão Pinheiro gerou uma mobilização por mais doações de sangue em Porto Alegre. Amigos e apoiadores criaram um movimento de ajuda nas redes sociais que usava a expressão #forçapedro.
Pinheiro morava em Santa Maria. Segundo seu perfil no Facebook, ele nasceu na cidade de Santana do Livramento, trabalhava na América Latina Logística e estudava na universidade Unifra.
Cinco semanas após o incêndio, cerca de 20 sobreviventes ainda estão internados em hospitais de Porto Alegre e de Santa Maria. Mais de 120 pessoas que precisaram ser hospitalizadas logo após o incêndio já receberam alta.
O Ministério da Saúde promete manter um acompanhamento médico de até cinco anos desses sobreviventes. (FELIPE BÄCHTOLD)

Incêndio em casa noturna no RS

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Ricardo Moraes - 27.jan.13/Reuters
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Corpos de vítimas de incêndio em casa noturna são velados em ginásio de Santa Maria, no RS