Vestindo a camisa do Porto e do Barcelona, Deco conquistou duas vezes a
Liga dos Campeões. A competição é considerada por muitos a mais difícil
envolvendo clubes de futebol. No entanto, o retorno ao futebol
brasileiro fez o apoiador mudar de ideia. Ano passado, pela primeira
vez, ele disputou uma Libertadores em sua carreira. E mesmo com pouca
experiência já deu o seu decreto: vencer o torneio sul-americano é mais
complicado do que o europeu.
Segundo Deco, é mais difícil você ver grandes zebras na Liga dos
Campeões. Ele lembra que as viagens para os jogos são mais curtas, que
os campos são todos no mesmo nível e que por isso costuma vencer quem
tem o melhor elenco ou quem está melhor preparado.
Na Libertadores isto não ocorre. As viagens são cansativas, os campos
nem sempre estão em condições ideais e ainda por cima existem fatores
externos como altitude e pressão da torcida nos alçapões sul-americanos.
Por causa de tudo isso, os times acabam se igualando.
- Tudo isso equilibra um time inferior tecnicamente. Acho a
Libertadores mais difícil não tanto pelo fator técnico e sim por essas
questões externas. Lá na Europa acaba prevalencendo quem tem o melhor
time - explicou Deco, que comemorou o fato de o Fluminense ter um elenco
com muitas opções de qualidade para que possa disputar em alto nível
duas competições de maneira simultânea.
- É um privilégio. Internamente não colocamos rótulos de titular ou
reserva. Isso parte muito mais da imprensa. Temos é que jogar bem sempre
e nas duas competições. Por isso todos sabem que uma hora ou outra a
oportunidade vai aparecer - afirmou.
O Fluminense volta a entrar em campo no próximo sábado, às 19h30m (de
Brasília), contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira.
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